Dia 9 de setembro é o Dia Mundial de Prevenção da Síndrome Alcoólica Fetal (SAF), doença que traz comprometimentos cognitivos, comportamentais e emocionais por toda a vida, porém é totalmente evitável. Basta apenas que mulheres em gestação não consumam qualquer tipo, ou quantidade, de bebida alcoólica.

A recomendação ganha contornos ainda mais relevantes para as brasileiras, segundo alerta o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA). De acordo com a instituição, o uso de álcool entre gestantes no país não apenas é prevalente, como também vem aumentando entre mulheres jovens. “No Brasil, o uso de álcool durante a gravidez é de 15,2%, superior ao registrado nas Américas, de 11,2%. E temos observado um aumento no consumo abusivo nos últimos anos em mulheres de 18 a 24 anos. Ou seja, em idade fértil”, destaca Arthur Guerra, psiquiatra e presidente do CISA.

Diante desse cenário, torna-se fundamental que o tema esteja no radar da agenda pública e que medidas educativas e preventivas sejam implantadas para que as mulheres sejam adequadamente orientadas desde o planejamento familiar sobre as consequências da ingestão de bebidas alcoólicas, especialmente no período gestacional. Também há necessidade de estimular a realização de pesquisas científicas nacionais sobre a SAF, para que possam embasar políticas públicas mais assertivas.

Fonte: Cisa

A CISA é uma das principais referências no Brasil sobre o tema e, ao longo dos 16 anos de atividades, tem contribuído para a ampliação do debate sobre a relação álcool-saúde e para a conscientização e prevenção do uso nocivo de bebidas alcoólicas. Qualificada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), a instituição dedica-se ao avanço do conhecimento na área, atuando na divulgação de pesquisas e dados científicos. Possui um acervo digital formado por publicações científicas reconhecidas nacional e internacionalmente, estatísticas oficiais (governamentais) e conteúdo de qualidade.

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