O cuidado com a saúde é redobrado durante o período carnavalesco. É preciso não só ter cuidados pessoais, como hidratação e alimentação adequados, mas estar protegido contra outros riscos que intensificam nessa época, a exemplo do maior índice de doenças associadas ao mosquito Aedes aegypti. Para combater essa ameaça o Centro de Controle de Zoonoses iniciou uma ação de controle em todo o circuito da folia. “Fazemos a inspeção das bocas de lobo, caixas coletoras da rede pluvial, onde são detectadas a proliferação do mosquito para erradicar a ameaça, além de fazer a aplicação de inseticida nesses trechos”, explica a subcoordenadora de Arborviroses do Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde, Isolina Miguez.

Salvador é um dos municípios do país em estado de alerta para o aedes aegypti, segundo levantamento do Ministério da Saúde. “As regiões da cidade consideradas zonas vermelhas, que estão mais infestadas pelo mosquito, são os bairros de São Caetano; Rio Vermelho e Barra, em alguns trechos; e o Subúrbio Ferroviário”, comentou Isolina. O trabalho da administração municipal contempla a realização de quatro vistorias anuais nos bairros da cidade, divididos em diferentes áreas. Além da verificação domiciliar, são feitas ações educativas e atividades específicas como remoção de lixo entulhado e abertura de imóveis abandonados, entre outras medidas em áreas consideradas críticas.

Transmissor da dengue, chikungunya e Zika, o Aedes aegypti prolifera na água acumulada em calhas, pneus, vasos e recipientes a céu aberto. Por isso, é imprescindível limpar e checar tudo que pode servir como reservatório doméstico. “A operação de verão para combater a infestação é feita em todos os circuitos de festas populares e prossegue até março, época em que o vetor do mosquito se reproduz com mais intensidade”, informou a subcooordenadora.

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