Durante o isolamento social, muitas famílias têm dificuldade para entreter as crianças e jovens, além dos já muito usados tablets, vídeo games e computadores. E ainda, com as aulas online e reuniões de trabalho por aplicativo, acabamos presos às ferramentas digitais por mais tempo, o que causa o afastamento dos membros da família, mesmo estando sob o mesmo teto. Nesse contexto, os jogos de tabuleiro são uma forma criativa de mudar essa realidade.

As civilizações egípcia e mesopotâmica já tinham registros dos primeiros jogos de tabuleiro, sendo o jogo Mancala um dos mais antigos. Muito conhecidos nas décadas de 80 e 90, jogos como o Banco Imobiliário, War, Jogo da Vida e Batalha Naval são considerados de primeira geração. A partir de 2010, surgiu a segunda geração dos jogos de tabuleiro que ganharam visibilidade com a internet. Independentemente da geração, os jogos de tabuleiro podem ser ferramentas no desenvolvimento motor, cognitivo e social. Além disso, pais e filhos podem trocar experiência e conhecimento durante as partidas.

A oportunidade de interação criada numa partida gera diálogo, risos, e aproximação das diferentes faixas etárias. “Com os jogos conseguimos reunir a família de uma forma diferente, animada e construtiva. Resgatamos esse hábito aqui e está dando muito certo”, disse Dr. Júlio Cesar, que se reúne com a esposa e dois filhos para a diversão.

Veja abaixo algumas sugestões:

• Jogos cooperativos como Zombicide, Eldritch Horror, Mice and Mystics, unem os jogadores diante de uma grande ameaça e eles terão que usar sua inteligência e perspicácia para se salvar.

• Stone age, War, Brass são jogos que retratam um momento histórico e suas repercussões.

• Quest, Perfil, Detetive são jogos de dedução ou teste de conhecimento.

• Damas, xadrez, ludo são jogos clássicos que a maioria das famílias tem em casa.

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