Thetahealing: entenda a terapia do autoconhecimento

Criada em 1994 pela norte-americana Vianna Stibal, o Thetahealing é considerada uma técnica de cura, ajudando no tratamento de doenças do corpo e da mente.

De acordo com o terapeuta Djalma Rios, o nome dessa terapia é fruto da junção das palavras theta - que refere-se a um tipo de onda emitida pelo cérebro, segundo a ciência - e healing, que significa 'cura', em inglês. Ou seja, a terapia consiste em desenvolver a cura através de ondas cerebrais.

Ao considerar as ondas Theta como responsáveis pelo subconsciente do indivíduo, a terapia busca entender o funcionamento dessa parte da mente humana e facilitar o autoconhecimento do ‘eu interior’. Assim, espera-se destravar diversas crenças limitantes e alcançar um novo entendimento sobre corpo e mente. 

“No consciente ficam as decisões que tomamos no dia a dia. Já no subconsciente se armazenam coisas que afetam de forma indireta a vida da pessoa”, explica Djalma.

Como exemplo, o terapeuta cria dois cenários distintos. “Um indivíduo criado com muito amor durante a infância entra em relacionamentos na fase adulta sabendo que receber amor é tranquilo e saudável. Já aquele que não recebia essa atenção quando criança e só tinha acesso ao afeto dos pais quando ficava doente possivelmente pode criar uma crença limitante no subconsciente que para receber amor é preciso adoecer. Por meio do thetahealing, conseguimos acessar o subconsciente para perceber quais destas crenças limitam a vida da pessoa”, explica Djalma.

 

Técnica

A terapia funciona de duas formas. Uma delas é constituída por perguntas-chaves feitas por um ‘mestre’ a seus pacientes, procurando entender melhor suas crenças limitantes. A outra é trabalhada através da meditação, para que seja possível acessar as ondas Theta e desenvolver o autoconhecimento.

Segundo o terapeuta Djalma Rios, para uma pessoa participar de uma terapia de Thetahealing são necessários alguns pré-requisitos básicos:

• Mudança - É extremamente importante que o paciente queira mudar;

• Espiritualidade - É preciso acreditar em algo que vá além do material;

• Amor - Mais do que querer mudar, o paciente também tem que aprender a se amar e ser amado.

• Religião - Mesmo tendo que acreditar em algo espiritual, não é obrigatório ter uma religião específica;