Síndrome de Down - Desenvolvimento e inclusão

A deficiência intelectual, assim como algumas características físicas específicas, é comum a todos os portadores da Síndrome de Down, mesmo que nem sempre iguais em todos os indivíduos. Mas com a assistência e os estímulos adequados eles têm potencial para uma vida saudável e plena.

 

Por isso, o acompanhamento com fisioterapeuta, fonoaudiólogo e terapeuta ocupacional é essencial para que eles desenvolvam a coordenação motora e intelectual, e recebam o estímulo necessário para que possam ter um bom convívio social. E a participação da família nesse processo é essencial, conforme explica a pediatra e presidente da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Salvador (Apae), Juliana Badaró.

 

“Primeiro, a criança tem que ter aceitação familiar, e depois um bom acompanhamento com terapeutas. As demandas vão ocorrendo, mas aos poucos a família vai percebendo e se ajustando para que essa criança tenha todo o estímulo e amor necessários para ter uma vida saudável. Aqui na Apae temos o exemplo de uma garota maravilhosa, que já conseguiu uma boa independência em todos os sentidos. Se locomove sozinha, tem dom artístico bem desenvolvido, faz fotografia, e até já trabalha como recepcionista em eventos. Seu sonho é ser artista, e ela é um sucesso”, relata a presidente.

 

Seguindo os preceitos constitucionais de que toda criança tem direito inalienável à educação, a política na área da educação pública no Brasil nos últimos anos tem sido a inclusão dos estudantes com Síndrome de Down e outros tipos de deficiência na rede regular de ensino, embora nem sempre esta inclusão aconteça de maneira satisfatória, uma vez que faltam recursos humanos e pedagógicos para atender às necessidades educacionais especiais dos alunos.

 

Veja o primeiro texto dessa série sobre Síndrome de Down